Frações, Razões e Proporções

Aprende-se matemática quando se está imerso em um processo de produção de conhecimentos, fruto da reflexão e da investigação de problemas de importância no mundo em que se vive, e que digam respeito aos nossos projetos de vida.
Consideramos que os conhecimentos que professores, alunos e outros curiosos trazem de suas vidas são legítimos e que é a partir deles que se aprende novos conhecimentos. Alguns conhecimentos são aprendidos nas experiências que a vida cotidiana proporciona, outros na escola. Alguns conceitos têm significados diferentes dentro e fora da escola. Por esse motivo, apresentamos situações problematizadoras para que você pense, elabore e represente suas soluções particulares, conjeture sobre possíveis soluções antes de se apropriar de procedimentos convencionais da Matemática. Supomos o mesmo sobre sua tarefa com o aluno. Um dos objetivos da aprendizagem escolar é fazer com que o aluno possa discernir quanto à diferença entre o conhecimento produzido pela experiência e o conhecimento cientificamente validado.
Nas propostas para os alunos, estimulamos o trabalho coletivo em pequenos grupos, pois, como diz Roberto Baldino, educador matemático, o aluno aprende falando e o professor ensina escutando. Ao mesmo tempo, desenvolvem e reforçam autonomia, favorecem o desenvolvimento de atitudes críticas, criativas e cooperativas, inerentes ao fazer científico. Apresentamos o conhecimento como construção histórica em permanente processo de evolução, destacando contribuições de culturas diferentes, em variadas épocas. A Matemática é uma ciência viva, está em constante processo de transformação para atender às diversas demandas da sociedade.
Buscamos sugerir atividades para os alunos desenvolverem a aprendizagem, levando em conta os interesses próprios do universo juvenil - a curiosidade, o desafio, o prazer da descoberta, a imaginação, o lúdico etc. O adolescente não é um adulto em miniatura, é alguém que tem características e interesses muito próprios.